Quando eu escrevo, penso bastante em cada palavra, principalmente pela preocupação em escrever coisas verdadeiras, citar fatos concretos e deixar bem claro o momento em que passo para o campo da minha opinião, pois esta não é baseada necessariamente pelo posicionamento de um conceito pré-definido, é o espaço da minha percepção para aquilo que estou avaliando e a partir daí o caminho está totalmente aberto para aqueles que concordam, discordam ou se abstém de tomar posição, tudo perfeitamente bem-vindo no universo democrático. Quando eu abordo sobre determinada banda ou artista, estou colocando em questão os pontos que me motivaram a dividir com as pessoas o que despertou o meu interesse, não significa que eu não gosto de falar sobre outras bandas que não entraram naquele prisma. Se eu falo sobre Deep Purple, é simplesmente porque estou falando sobre Deep Purple, não é uma mensagem subliminar de que estou evitando outra banda ou negando qualquer outra coisa. Se eu puder e tiver saúde mental para escrever sobre o máximo de bandas possíveis, pode ter certeza que o farei com o maior prazer, a minha ideia é difundir o rock através das minhas modestas percepções e estimular a curiosidade das pessoas.
Recentemente tive contato com diversas bandas de um cenário mais distante das grandes mídias, ou seja, foi através do trabalho de pesquisas e mais pesquisas que encontrei esses trabalhos. E a experiência, válida por si só independente do resultado, foi positiva mais uma vez. Bandas como Night, por exemplo, merece ser trazida à luz do dia. Não estou me referindo à banda formada em Los Angeles em 1978 e que possui dois álbuns em sua discografia, mas sim da versão homônima criada na Suécia em 2011 e que produz um hard rock e heavy metal com distinta qualidade. Em 2020 eles lançaram o álbum “High Tides – Distant Skies” que oferece um som equilibrado (sem alternância de momentos bons e regulares ou ruins). Me agradou bastante a ponto de eu comprá-lo em versão “jewel case” no site brasileiro da Hellion Records (www.hellion.com.br).
Outra banda que tive a oportunidade de descobrir vem da Áustria, a Küenring, formada em 2010. O meu primeiro contato com eles foi exatamente pelo final, através do último álbum lançado, o “Neon Nights”, que chegou ao mercado no final de abril de 2021. Eles correm por algumas vertentes dentro rock, passando pelo hard rock, speed metal (preciso entender melhor essa definição) e o heavy metal. Até agora não encontrei solução rápida para adquiri-lo, o caminho provavelmente será comprar através do site oficial da banda, cuja primeira prensagem encontra-se esgotada. Nos encontros futuros aqui no blog falarei mais a respeito da banda e desse ótimo trabalho lançado, com linhas de vocais e guitarras bem definidos, captando facilmente a atenção do ouvinte. Como aperitivo, pesquisem a faixa “Demon” desse álbum, começa com violões e termina com um contagiante trabalho de guitarras.
Para quem gosta dos anos 80 e não abre mão dessa década por nada deste mundo, trago uma banda de um disco apenas, mas que entrega logo de cara um material digno de continuidade, pena que o projeto não seguiu em frente. Trata-se a banda britânica Jagged Edge, com o álbum “Fuel For Your Soul”, lançado em 1990. Formada em Londres, eles enquanto unidade tiveram vida curta dentro do rock, mas deixou sua marca com um glam rock digno de resenhas e que não pode ser esquecido. Conheci essa banda depois de ver uma postagem do Grey Robinson, roqueiro de Birmingham, no Instagram. Tanto que a foto que utilizo foi extraída da página dele. E aqui deixo registrado o meu agradecimento e gratidão.
Me disseram que os textos para blogs devem ser curtos, pois as pessoas não chegam até o final, seja por falta de tempo, preguiça ou qualquer outra razão. Momento que peço licença para discordar, quem está interessado em conhecer mais sobre algo vai até o fim, mesmo que seja para discordar integralmente depois. Não pretendo reduzir meus textos para alcançar possíveis leitores que “passam os olhos rapidamente” pela página, essa não é e nunca foi a intenção das publicações dos meus textos. E dessa forma eu fico por aqui, mas com a garantia de que em breve trarei novidades, existe muito rock sendo criado por aí, o planeta guarda muitos segredos, o meu (nosso) desafio será descobrir essas preciosidades. Que os riffs de guitarras guiem os nossos passos para novas descobertas!
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